O sistema financeiro é pioneiro na utilização da Certificação Digital no país e foi um dos primeiros setores a impulsionar o uso dessa tecnologia em larga escala. O exemplo mais clássico é o do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SBP), que obteve agilidade nas liquidações e transferências de recursos e se equiparou aos mais avançados do mundo.
Desde 2004, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) tem trabalhado para massificar a utilização e os bancos usam a certificação ICP-Brasil por dois motivos principais: a segurança que oferece na transmissão de dados e informações de transações sigilosas e a assinatura digital reconhecida legalmente, diz Francimara Viotti, coordenadora do Grupo de Trabalho de Certificação Digital Febraban e também gerente-executiva da diretoria de gestão da segurança do Banco do Brasil (BB).
O serviço utilizado em maior escala no setor bancário é a assinatura digital de Contrato de Câmbio. “Hoje, ela é realizada pela maioria dos bancos e os clientes também não querem mais operar de outro jeito”, afirma a executiva. A explicação está nos números: um contrato de câmbio assinado digitalmente custa seis vezes menos comparado à operação em papel e o tempo gasto no processo é reduzido de três dias para cerca de 40 minutos.
Fonte: Brasil Econômico
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