Férias: saiba como usar as redes Wi-Fi de forma segura

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Quando viajamos uma das primeiras perguntas que fazemos ao chegar ao hotel ou na pousada é se há rede Wi-Fi disponível. E, como na maioria dos casos ela está aberta, a comodidade supera a preocupação com a segurança. Por isso, separamos algumas dicas importantes para você acessar redes gratuitas de modo seguro.
Diferente de uma rede com fios, limitada a computadores que estão cabeados numa mesma rede, numa rede Wi-Fi, nenhum equipamento sabe exatamente onde está o outro. Os dados não são enviados diretamente ao destino. Em outras palavras, todas as senhas, mensagens e dados da conexão estão “no ar”.

Em uma rede pública, que pode ser acessada por qualquer um, o resultado pode ser bem desagradável. Se a rede for configurada de forma inadequada, qualquer pessoa pode capturar o que está sendo transmitido. A má notícia é que essa configuração inadequada é muito comum, especialmente em locais pequenos em que nem compensa configurar uma rede sem fio com as ferramentas que tornam seguro seu uso.

Até mesmo alguns provedores pequenos de internet via rádio, que usam essa mesma tecnologia, pecam na configuração de segurança da rede.

Idealmente, ninguém deveria acessar uma rede pública diretamente. O ideal seria um acesso por meio de uma Virtual Private Network (VPN), ou, em português, Rede Virtual Privada. Na VPN, o tráfego do computador é direcionado a outro sistema na internet (a VPN), que, por sua vez, se encarregaria de realizar o acesso.

Ou seja: a conexão fica protegida com a codificação de todas as mensagens. Somente o sistema da VPN consegue decodificá-las, para daí sim enviá-las à internet. Desse modo, as senhas jamais trafegariam desprotegidas pela rede pública.

No entanto, configurar uma VPN pessoal é difícil e seu uso é complicado. Normalmente é preciso pagar pelo serviço, porque, no mínimo, é necessário ter um computador ligado 100% do tempo para usá-lo de VPN. A conexão também fica mais lenta. Mas calma! Há outras formas de se conectar de forma segura.

Tome nota!

Dica 1: se o navegador web possui um modo de privacidade, utilize-o
Não raro, temos o hábito de pedir que os sites se “lembrem” de nós para não ter que digitar o usuário e a senha a cada acesso. Esqueça isso. Por segurança é muito melhor escolher a opção “não”. Com o modo de privacidade dos navegadores ativado, você garante que os cookies não sejam enviados. Logo, você não terá login automático em nenhum site.

Dica 2: cuidado com logins em websites e outros serviços

Se o site tiver o cadeado de segurança, na barra do navegador, a senha não será transmitida de forma desprotegida pela rede e não há risco de ela ser roubada. No entanto, se você marcar para que o site se lembre de você, os cookies serão transmitidos e os seus dados estarão desprotegidos.

Quando você não marca a opção para que o site se lembre, o cookie configurado é temporário e, se alguém roubá-lo, não poderá usá-lo. Já se não houver o cadeado de segurança, a senha é transmitida de forma “limpa” pela rede e qualquer um poderá roubá-la.

Dica 3: se for enviar e-mail, verifique a disponibilidade de criptografia

O Gmail é um dos poucos serviços gratuitos de e-mail que tem a opção de uso de SSL em todas as suas páginas. Está nas configurações. Em programas de e-mail como o Outlook Express, o ideal é verificar se o provedor do serviço tem suporte a criptografia (chamada de SSL ou TLS) e ativar.

Dica 4: fique atento a avisos de segurança

Certificado de segurança inválido? Expirado? Dobre a atenção a todos os avisos de segurança, tanto em navegadores como em programas. Além de conseguir capturar o que passa pela rede, criminosos podem conseguir se passar como responsáveis pelos sites. Já navegar em um site protegido por um Certificado SSL válido, é seguro.

Vale lembrar que, se a rede tiver proteção adequada, com criptografia WPA2 com senhas não compartilhadas, ela será quase tão segura quanto às redes cabeadas. Os cuidados acima são para as redes públicas, normalmente encontradas em estabelecimentos comerciais, algumas universidades e locais do gênero.

Fonte: G1 com informações Certisign

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