“O que o governo federal precisa fazer para equilibrar seu orçamento?”
Essa pergunta foi feita a 1.200 pessoas pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – Ciesp, em uma pesquisa encomendada, neste mês, à Ipsos Public Affairs, terceira maior empresa de inteligência de mercado do mundo. A esmagadora maioria dos entrevistados – 88% – respondeu que a melhor trajetória está no corte de gastos.
Neste sentido, destaque para a Contabilidade pública, tão importante quanto a Contabilidade aplicada nas empresas privadas, uma vez que tal ciência não está limitada somente à prestação de contas aos órgãos públicos, por meio de dispositivos legais e constitucionais. Muito pelo contrário: ela é responsável pela transparência nos demonstrativos financeiros. “Por meio de uma boa Contabilidade, todos nós, cidadãos brasileiros, teremos a oportunidade de compreender as ações dos governantes e fazer uma análise crítica, verificando assim a atuação dos vários órgãos no que diz respeito à subtração de parte da verba e do patrimônio público por meio de tributos”, declara o presidente do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo – Sindcont-SP, Jair Gomes de Araújo.
Devido ao fato da Contabilidade pública ser o único instrumento que proporciona à administração pública as informações e controles necessários à melhor condução dos negócios públicos, ela é a ciência responsável por guarnecer de informações todo o processo de planejamento, orçamento, avaliação de resultados e gestão realizada, na visão de Araújo.
Para balancear as contas e sair da crise, como medidas, a maior parte dos participantes mencionou, como primeira opção, algo relacionado a cortes nos gastos com pessoal: juntas, tiveram 71% da preferência as alternativas de congelar os salários dos funcionários do governo federal – 24%, reduzir a quantidade de funcionários em cargos comissionados – 18%, não contratar novos funcionários – 11%, reduzir os auxílios e benefícios de funcionários públicos – 10% e restringir as despesas com serviços de terceiros e material de consumo – 8%.
“A população já entendeu há muito tempo que o caminho para tirar o País da crise não é aumentar e nem criar impostos”, afirma Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp. “Esse estudo carimba de vez que o ajuste fiscal precisa ser feito com o corte de despesas. Tributo não é a saída. Não há nenhum espaço para mais impostos.”
Outro questionamento feito pela pesquisa foi: “caso seja anunciado um aumento temporário de impostos, qual sua confiança de que este aumento não será permanente?”. A resposta de 84% das pessoas foi que não confiam que um aumento de impostos será temporário. Apenas 5% afirmaram confiar. Os 11% restantes não souberam responder. “É claro que ninguém acredita em imposto temporário. Imposto vem e fica. A prova disso é que a carga tributária é cada vez mais alta. A arrecadação já está em quase R$ 2 trilhões. Dois trilhões. Imposto é castigo e não solução.”
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