Uma das primeiras lições que aprendemos quando começamos a ser alfabetizados são os números e o alfabeto. O processo se torna tão automático que é impossível pensar em um algarismo sem associar a sua forma. Agora, você já parou para pensar por que “um” é “1”, “dois” é “2”, ou “dois mil e quinze” é “2015”?
O conceito de número, ou seja, o processo de contagem, se desenvolveu ao longo da história da humanidade. Desde os tempos mais primitivos, o homem já tinha certa noção ao reconhecer quando havia mais ou menos objetos.
Com a evolução da sociedade, a simples contagem tornou-se cada vez mais importante. No começo da história da escrita de algumas civilizações, como os egípcios, babilônios e outros povos, os primeiros nove números inteiros eram anotados pela repetição de traços verticais.
Os algarismos indo-arábicos, ou simplesmente arábicos, sistema de numeração utilizado no ocidente, surgiu há muitos séculos no Vale do Rio Indo, na Ásia, onde hoje se localiza o Paquistão. O primeiro número inventado foi o “1”, que significava “o homem e sua unicidade”; o segundo foi o “2”, que simboliza “a mulher da família”, e, na sequência, o número “3”, que significava “multidão”.
A partir desse processo de simbologia, o qual relacionava o algarismo a uma forma ou conceito, a contagem nos dedos se tornou um dos processos fundamentais para a perpetuação dos números. O “5” significa “mão” e o “10” significa “duas mãos”.
O zero foi o último numeral a ser criado pelos hindus, que precisavam representar a ausência de valor de alguma forma. Assim, surgiu a regra de que o valor do algarismo varia de acordo com a sua posição.
A notação numérica indo-arábica de 0 a 9 permite uma diversidade de combinações. Na matemática, por exemplo, quando um resultado assume valores superiores a qualquer número real, dizemos que ele tende ao infinito.
Existe também a teoria de que os números arábicos “um”, “dois”, “três” e “quatro” foram baseados em traços que formam a quantidade de ângulos que o número representava. Assim o algarismo “1” era representado por dois traços que se uniam num vórtice superior (como um “V” invertido), o “2” como um “Z”, o “3” como um sigma (Σ) invertido e o “4” quase exatamente como é hoje.
Já os números “cinco”, “seis”, “sete”, “oito”, “nove” e “dez” foram definidos de acordo com os conhecimentos sobre as representações manuscritas do ábaco, especialmente usado para representar os valores de cada mão humana.
A noção de número e suas generalizações estão eternizadas na vida de cada indivíduo, por meio da ciência, da indústria e do comércio. Sem eles, a Contabilidade não existiria.
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