A advocacia para startups é um segmento instigante e promissor, e que tem crescido consideravelmente, já que estes pequenos empreendedores estão percebendo cada vez mais a importância de um Advogado na construção de seus modelos de negócio. Selecionamos algumas dicas importantes para Advogados que desejam atuar neste mercado. Confira:
Advocacia para startups?
De modo geral, uma startup é uma empresa formada por um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, e que trabalham em condições de incerteza, já que geralmente são ideias extremamente inovadoras e que ainda não existem no mercado.
Muito empreendedores desejam quebrar barreiras e criar um negócio totalmente disruptivo, em muitos casos, que podem trazer diversos ganhos para sociedade. E esse desejo tem impulsionado diversos profissionais neste caminho.
Advogar para startups exige flexibilidade e jogo de cintura
As startups no geral possuem processos diferentes de empresas tradicionais. Desta forma, o tratamento jurídico para suas demandas também precisa ser diferenciado. O Advogado que atua nesta área deve entender a fundo o modelo de negócios e os processos de seu cliente, além de ter habilidade para propor soluções realmente eficientes e que o auxilie ativamente no seu crescimento.
Advocacia multitarefa
Não existe um ramo do Direito específico para as startups. Assim, o que se espera do Advogado que atua nesta área é que ele seja versátil e dinâmico, e tenha capacidade de oferecer soluções nas mais diversas áreas do Direito.
Como isso exige conhecimento profundo em áreas complexas como contratos, tributos, propriedade intelectual, Direito do Trabalho, entre outras, uma boa solução é trabalhar em parceria com outros profissionais. Mas claro que o Advogado que está na linha de frente com o cliente precisa ter bons conhecimentos, mesmo que não totalmente aprofundados, sobre cada área, para que possa ter a visão macro e orquestrar o trabalho dos outros Advogados que serão envolvidos.
Inovação faz parte do cotidiano
Muitas vezes a lei não consegue acompanhar a velocidade da inovação e, em grande parte das vezes, as startups possuem modelos de negócio totalmente embasados por tendências tecnológicas, ainda sem regulamentação muito específica ou clara, o que causa insegurança jurídica.
Por isso, o Advogado que atua nessa área deve ser capaz de “pensar fora de caixa”, e oferecer a seus clientes soluções estratégicas e que atendam suas necessidades de forma assertiva e que não dependa de aguardar uma decisão legislativa para solucionar uma questão jurídica da empresa.
Adapte-se à realidade de seu cliente
As startups são muito diferentes das empresas tradicionais em diversas questões, e é fundamental que o Advogado entenda e se adapte à essa realidade.
Atuar nesta área pede dress code mais informal, uma forma mais objetiva e clara de se comunicar, além da habilidade de priorizar necessidades. É preciso estar atento de que se está lidando com empresas promissoras, mas que muitas vezes ainda tem recursos financeiros limitados e rápida velocidade de crescimento, necessitando que o trabalho seja escalonado de acordo com suas finanças e prioridades.
Diante destas dicas, podemos concluir que o Advogado que quer atuar para startups deve estar preparado para um ambiente desafiador e dinâmico, mas que certamente proporcionará muito aprendizado.
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