Celular com câmera: como isso começou?

O primeiro celular com câmera foi lançado em 2002 pela Sanyo SCP-5300. O aparelho tinha um botão dedicado ao snapshot, resolução de 640×480 e zoom digital de 4x e 3 m de alcance. Essa primeira versão já permitia aos usuários encaminhar as fotos para o computador utilizando uma suíte de software.

De lá para cá, as câmeras dos celulares evoluíram muito, na mesma medida que os designers e os modos de compartilhamento das fotos também.

Xis da questão: como o celular tira fotos?

Não tem segredo. Os celulares que tiram fotos têm câmeras digitais embutidas. Em relação às máquinas que usam filme, a primeira diferença está na lente. Nos modelos tradicionais, as lentes focalizam toda a luz em cima de um pedaço do filme fotográfico, de 24 por 36 mm. Nas digitais, a luz é direcionada para uma chapa de sensores de apenas 5 mm e a lente é menor, do tamanho de uma unha.

A chapa de sensores é composta por pixels, pontos que formam a foto. Quanto mais partículas de luz cada um deles receber, maior será sua carga elétrica. Assim, a máquina fica sabendo as variações no brilho da cena para compor as imagens.

As imagens coloridas aparecem porque cada pixel é coberto por um filtro com uma das cores primárias (azul, vermelho e verde), que formam todos os outros tons. Se um pixel com filtro azul percebe essa cor com brilho máximo e seus vizinhos captam uma intensidade igual para o vermelho e nada para o verde, o processador verá que essa pequeníssima região da imagem é lilás (soma de azul e vermelho total e ausência de verde).

Depois que o chip da máquina fez cada pequeníssima região assumir uma cor específica entre milhares possíveis, a imagem ainda tem um jeitão de mosaico (está “pixelizada”, como se diz na linguagem técnica). Para que a foto fique mais realista, o processador reagrupa a coloração de cada conjunto de quatro pequenas regiões, formando um único ponto de cor mais próxima do real.

A essa altura, a imagem já está prontinha na tela do celular. Mas, para que ela possa ser transmitida para outro aparelho ou por e-mail, toda a informação luminosa da foto precisa ser convertida pelo processador em uma sequência binária, repleta de zeros e uns. O resultado final é um arquivo digital comum, que pode transitar por ondas de rádio e chegar à internet.

Fontes: Tech Tudo e Mundo Estranho

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