Depois de meses e meses pensando e planejando, você finalmente resolveu empreender, mais precisamente na categoria de Microempreendedor Individual ou, se preferir, MEI. Parabéns! E agora, vem a segunda parte do processo: criar um plano de negócio para a sua nova empresa e essa tarefa exige que alguns cuidados sejam observados. Podem até parecer óbvios, mas muita gente deixa passar. Confira quais são.
Para responder essa questão, analise bem sua concorrência. Descubra quem, onde estão e como eles se destacam no mercado. Com essas informações devidamente organizadas, é possível definir em qual nicho vale a pena investir.
O consultor Roderic Ken Miyoshi, do SEBRAE, em entrevista ao site da Pequenas Empresas, Grandes Negócios, dá um bom exemplo: um empreendedor que começou a fazer sucesso vendendo cachorros-quentes mais simples, que apesar de não serem tão recheados como os da concorrência, têm um preço acessível – ou seja, um diferencial para o consumidor.
Por mais evidente que possa parecer, este é um passo que muitos ignoram e acabam atirando para todos os lados. O fato é que o empreendedor deve entender as necessidades de seu cliente, pesquisar quais formas de pagamento eles preferem e qual é a sua frequência de consumo.
A forma de pagamento, por exemplo, faz diferença nas contas do MEI. Caso ele opte por cartão, ele precisa ter um capital inicial para sustentar o negócio até que entre o dinheiro das vendas. Isso porque algumas administradoras de máquinas de cartão possuem dias específicos para pagar os seus clientes.
Logo, o ideal é fazer uma pesquisa com as melhores operadoras de crédito. Isso será bastante útil, por exemplo, caso o MEI também passe a trabalhar com parcelamentos, uma vez que as taxas cobradas por essas administradoras devem ser levadas em conta.
Além disso, tenha em conta também o quanto seu cliente consome. Isso fará com que você evite excessos no estoque, correndo menos riscos de comprometer o orçamento.
Saber como seus fornecedores trabalham é essencial para realizar boas negociações e melhorar sua margem de lucro. Faça uma boa pesquisa de mercado para saber onde encontrar produtos com preços mais baratos, mas sem comprometer a qualidade dos mesmos. Além disso, é essencial pensar no volume que será comprado (vide dica acima) e o prazo que ele leva para entregar a mercadoria. Ah sim! Não esqueça de checar as formas de pagamento, sincronizando as datas para quando entrar o dinheiro das vendas.
Na maioria das vezes, os MEIs têm uma margem de lucro pequena no início do negócio. Para evitar o prejuízo, muitas vezes, eles precisam reduzir os impactos de alguns custos.
Uma das medidas para isso seria abrir mão de um ponto comercial, trabalhando de casa ou em um coworking quando necessário. Com isso, é possível minimizar despesas fixas como aluguel, água, luz, internet, etc. Ao começar, tenha também um capital de giro, prevendo eventuais prejuízos nos primeiros meses. Um bom plano de negócio ajuda a definir quanto tempo é possível se sustentar no mercado. Outra regra de ouro nesse campo: jamais misture suas contas pessoais com as da sua empresa. Isso é certeza de problemas em pouco tempo.
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Fonte: Revista PEGN com informações Certisign
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