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Conheça a história de três empreendedores que mudaram suas vidas no ramo da gastronomia

Um dos ramos da economia menos vulnerável às cíclicas crises econômicas com as quais nos deparamos de tempos em tempos é o da alimentação. Seja porque todo mundo precisa comer, ou por ser um setor que consegue se adequar melhor às necessidades do mercado. Quem trabalha com alimentação dificilmente fecha as portas (exceto em casos de má gestão, sobre o que falaremos mais tarde).

Por isso, vamos contar histórias de três empreendedores que decidiram transformar em negócio aquilo que nos dá prazer e com grande potencial.

3 empreendedores que mudaram suas vidas no ramo da gastronomia

O doce sabor do sucesso

Sheila Morello | La Dolce Vita Doceria

A carioca Sheila Morello escolheu transformar a sua nova jornada como esposa em negócio, criando o blog Esposa Estagiária. “O blog surgiu de forma lúdica, da ideia de compartilhar as descobertas da minha fase de recém-casada. Aos poucos, foi tomando corpo e se estruturando. Quando dei por mim, eu estava envolvida em um projeto que auxilia a mulher moderna a conciliar sua vida profissional, sua casa, sua família, sem perder sua essência feminina”, relata.

Em paralelo, usou sua descendência italiana e o gosto pela cozinha para criar o La Dolce Vita Doceria, um estabelecimento voltado para eventos sociais que têm um objetivo, além de alimentar as pessoas, criar memórias inesquecíveis na vida de quem experimentar seus sabores.

Mesmo com o sucesso destes negócios, Sheila ainda mantém projetos paralelos para dar um up na renda familiar. “A doceria tem o objetivo de proporcionar experiências aos seus clientes, fornecendo doces como bem casados, pães de mel, brigadeiros, cookies, brownies, entre outros para eventos sociais e corporativos. Atualmente, tanto o blog quanto a doceria caminham em paralelo com outros projetos pessoais, na área de comunicação, da qual sou oriunda”. Na parte da formalização dos seus negócios, Sheila teve a ajuda muito especial do seu marido, que é advogado especializado em Startups e empreendedor. Isso facilitou e muito o processo de lidar com a burocracia. Ainda assim, o casal compartilha a mesma Contadora, que fica responsável pela condução contábil e tributária das empresas.

Comendo com os olhos

Gabriel Valente Vega | Socio do G3 Food Truck

Gabriel Valente Vega e Julia Sorrentino Ramos são os fundadores do Insta_gastronomia, blog que deixa qualquer um com água na boca, mesmo que não seja hora do almoço, devido às fotos e dicas de restaurantes bons em São Paulo. Os empreendedores relatam que a ideia de investir em algo tão diferente surgiu após algumas pessoas confundirem seus perfis pessoais com uma página especializada em gastronomia. “Quando criamos o Insta Gastronomia não pensávamos que ele teria alguma relevância, era só uma maneira de publicar fotos de comida sem ocupar o feed inteiro dos amigos. O mais legal é que nossos amigos passaram a seguir o perfil do @insta_gastronomia no instagram e nos ajudaram muito a crescer indicando nossa conta para outros amigos”, relata Gabriel. A decisão de investir no visual da comida fez com que o empreendedor desenvolvesse a vontade de colocar a mão na massa. “O blog foi grande responsável pela decisão de montar meu próprio negócio, o G3 Food Truck, ainda mais em uma área tão concorrida quanto a de hambúrguer. Tenho certeza de que o produto que oferecemos hoje compete em igualdade com as melhores casas de São Paulo”.

Julia, por sua vez, é arquiteta e trabalha em uma construtora, o que lhe ajuda na construção das fotos que ilustram tanto o blog quanto seu perfil no Instagram.

Apesar da diversão de trabalharem com o que gostam, uma hora a burocracia bateu à porta. “Abrir uma empresa foi muito mais complicado do que eu imaginava, ainda mais quando optei por manter a sede da empresa em Peruíbe, litoral de SP. Morei lá por muitos anos, minha história na cozinha começou nos restaurantes de praia, mas a legislação municipal ainda não tinha como regulamentar um Food Truck na cidade. Tivemos que batalhar muito para que o Legislativo da cidade fizesse as alterações necessárias para regulamentar o G3 Food Truck como o primeiro food truck do município. Hoje, temos um Contador, o mesmo que nos orientou na hora de abrir a primeira empresa, e que nos auxilia com todas as questões financeiras”, conta Gabriel.

Refrescando o calor, com muito sabor

Fábio dos Santos Correa

Empreender foi o caminho que o jovem Fábio dos Santos Correa encontrou para sair do desemprego. Após ser demitido do qual trabalhava, o morador de Maceió, capital de Alagoas, procurou emprego em diversas áreas, inclusive investindo em capacitações, mas não conseguia uma recolocação no mercado de trabalho.

Foi então que teve a ideia de vender “flaus” (que você pode conhecer como gelinho, geladinho ou mesmo sacolé) no centro da cidade. A ideia inicial era simples: sua mãe cuidaria dos sabores e Fábio das vendas. E a receita deu certo.

Quando saí para vender pela primeira vez, já imaginava quem seria meu público consumidor: os camelôs e taxistas, que enfrentam diariamente o sol que castiga qualquer pessoa que passe mais de dez minutos fora da sombra. Eu conhecia muitos camelôs da época que trabalhava na loja de importados no Centro. Então a minha preocupação não era se teria clientela e sim se os consumidores iriam gostar do meu produto. No primeiro dia levei 30 flaus e vendi apenas 6. Então percebi que as vendas tinham sido fracas porque fui muito cedo (por volta de 8h30 da manhã). No segundo dia fui quando o calor estava mais intenso, perto do meio dia, e levei novamente 30 flaus. Vendi 29, isso porque um deles estourou.”

Com pouco mais de um ano de empreendimento, Fábio faz planos de expandir o negócio e conquistar mais clientes com os sabores do Nordeste. Talvez até mesmo abrindo uma franquia.

Foto/Reprodução

No começo, a minha mãe fazia os flaus – eu não sabia nem amarrar as embalagens. Hoje, eu e uma das minhas irmãs cuidamos da produção. Pago a ela por semana pelo trabalho. Se não fosse a ajuda dela venderia apenas metade do que costumo comercializar atualmente. O investimento mais recente que fiz foi comprar um freezer usado, revendê-lo e comprar um novo (porque o usado não estava congelando a tempo). Um amigo comprou o freezer usado e repasso flaus a ele. Ele é meu 1° cliente nesse formato. Já recebi sondagens de mais duas pessoas interessadas em revenderem o produto. Só que para conseguir atender a essa demanda, terei de conseguir embalagens em bobinas pra agilizar o processo de fabricação, o que ainda não encontrei. Mas caminho dando um passo de cada vez”, afirmou o jovem de 29 anos.

Quanto à formalização, será um dos próximos capítulos da história deste empreendimento. “Primeiro preciso conseguir agilizar e aumentar a produção. Depois vou procurar um Contador para me ajudar neste processo e, posteriormente, com a gestão financeira do negócio, quando este crescer. Quero fazer tudo conforme a lei exige”, explica.

Uma dessas histórias poderia ser a sua? Se gostou da matéria não se esqueça de compartilhar.

Você também pode gostar de: É verdade ou não é? Dica para empreendedores

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