Na infância, as nossas primeiras conjecturas sobre profissões costumavam se voltar para médico, engenheiro, advogado, professor, escritor, atriz, jogador de futebol, músico e, de vez em quando, astronauta. Ser contador estava longe da imaginação das crianças – a não ser daquelas que eram filhos de contadores e tinham a Contabilidade integrada à família. Mas, de qualquer forma, o envolvimento com a profissão começa muito antes do que a nossa consciência percebe.
Criança futuro contador
Como dizem, o contador já nasce pronto. Um exemplo disso é o gerenciamento da mesada, valor pago pelos pais para as crianças. Que na década de 1990 variavam de 10 a 50 reais, dependendo do poder aquisitivo da família. Ainda havia os casos em que os pais davam um determinado valor para a criança gastar, quando tinha algum evento, festas comemorativas, passeio escolar ou aniversário de um coleguinha.
Mesmo nesta fase, já era fácil identificar uma criança que viria a ser contador, quando a pegávamos fazendo cálculos para achar a melhor forma de aplicar seu dinheirinho.
“Se eu dividir bem a minha mesada, posso comprar as figurinhas para bater bafo com os meninos; ou consigo aquelas bolinhas de gude coloridas; ou ainda vou adquirir a casa da Barbie,” sonhavam e calculavam os pequenos e futuros contadores.
Isso sem falar nas negociações em troca de serviços, que aconteciam em geral com os pais ou avós. Cada louça lavada ou quintal varrido lá iam mais R$ 2 para o cofrinho. E nada de desconto! Era importante ter o valor bruto em mãos, imediatamente após a prestação do serviço.
O fluxo de caixa, possível ser mais organizado. Cada doce adquirido era anotado em um caderninho, assim como cada moeda recebida dos amigos dos pais nos churrascos de fim de semana. Cada entrada, cada saída – perfeitas partidas dobradas.
As pechinchas também eram frequentes e regulares. O futuro contador sabia negociar! Era comum ouvir a seguinte frase na banca de revistas próxima à escola: “Mas seu Zé, eu só tenho R$ 0,50. O senhor não pode perdoar esses R$ 0,10? Eu preciso completar meu álbum da Copa!”.
A solidariedade, eventualmente, também aparecia. Qual futuro contador não ofereceu o conteúdo do seu precioso cofrinho aos seus pais, ao vê-los preocupados com as contas a pagar? Especialmente na época da inflação galopante.
O princípio da doação, ainda que sem o imposto, já existia.
Por isso, se a Contabilidade, como profissão, não foi o sonho de infância da maioria das crianças, ela continuamente esteve presente na vida de todas, desde a mais tenra infância, e aos poucos foi conquistando espaços e valorização nas suas vidas. Hoje, as crianças que se tornaram médicos, engenheiros, advogados, professores, escritores, atores, jogadores de futebol, músicos e, até mesmo os astronautas, reconhecem a importância da Contabilidade em na vida e nos seus negócios.
Portanto, neste Dia das Crianças, o Clube do Contador Certisign convida Contadores a relembrar os bons momentos e curtir a nostalgia de sua infância, nos contando como, entre puladas de corda, casinhas que caiam e peões rodando, a Contabilidade se fez presente na sua trajetória.
E assim, recupere aquela criança que existe dentro de você. Feliz Dia!
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