Esqueça nomenclaturas de gerações como Y, Milenium, Z e outras letrinhas. O fato é que quem tem mais de 30 anos lembra sem saudade alguma de uma série de lugares chatos pra caramba em que tínhamos de ir com nossos pais e, muitas vezes, ficar horas ao lado deles em filas de espera e afins. E pior: sem um smartphone para passar o tempo. No máximo, conseguíamos um gibi ou um livro.
Porém, com a evolução da Tecnologia, uma série de tarefas burocráticas, demoradas e trabalhosas agora são executadas com aplicativos na palma das nossas mãos. Por isso, nesse Dia das Crianças, quando seu filho (ou sobrinho, ou afilhado) pequeno reclamar de ir a algum lugar por alguns minutos, explique como era a nossa rotina nos seis lugares abaixo e mostre que a vida hoje está bem mais tranquila.
Lugares chatos que íamos com nossos pais e que a tecnologia dispensou na nova geração
Banco
Como era
Ir ao banco nas décadas de 1980 e 90 era um dos maiores suplícios do nosso cotidiano. Isso significava horas ao lado dos nossos pais em filas gigantescas, onde eles tinham de pagar as contas, sacar dinheiro, pedir talões de cheque ou efetuar qualquer outra transação mais banal. E a coisa piorava quando era o começo do mês, quando o salário caía na conta e todo mundo resolvia fazer suas operações bancárias ao mesmo tempo. A coisa melhorou um pouco com a chegada dos caixas eletrônicos, mas ainda assim era uma tarefa chatíssima.
Como é hoje
Hoje, você só precisa ir a uma agência bancária em caso de emergência. Isso porque todos os bancos já contam com aplicativos para smartphone que realizam 95% de todas as operações financeiras, desde o pagamento daquele boleto nosso de cada dia, até transferências, programação de depósitos e tudo o mais que precisamos. Com exceção do saque de dinheiro, tudo o mais está na palma das nossas mãos.
Mercado
Como era
Quem foi criança entre a década de 1980 até o começo dos anos 1990, deve se lembrar de longas manhãs ou tardes dentro dos supermercados, quando os nossos pais faziam a chamada “compra do mês”. Isso porque o Brasil era dominado por uma hiperinflação galopante, em que o dinheiro do assalariado perdia valor diariamente e os preços dos produtos subiam no mesmo ritmo. Com isso, sempre que o salário caía na conta, eles iam direto para o mercado, para adquirir produtos que durassem até o próximo pagamento. E isso significava bater muita perna nos hipermercados.
Como é hoje
Agora, com a inflação em baixa, não precisamos mais nos preocupar em fazer a “compra do mês”, até porque os preços não vão subir de uma hora para outra e nosso dinheiro ainda tem certo poder de compra. E, para melhorar, a gente nem precisa mais ir ao mercado. As maiores redes de supermercados já permitem que a gente faça compra online e ainda entregam em casa. Sem contar os aplicativos como o Rappi, que fazem tudo isso e ainda deixam os produtos na porta da nossa residência em poucas horas.
Lojas
Como era
Tudo bem que ir ao shopping quase sempre rendia um lanche no McDonald´s, uma ida ao cinema ou ao fliperama. No entanto, para ganhar isso, éramos obrigados a “bater perna” com nossos pais por horas e horas atrás de roupas, sapatos e afins. E isso nunca era algo divertido.
Como é hoje
Assim como no caso dos supermercados, hoje conseguimos comprar qualquer coisa (incluindo roupas e sapatos) pela internet, no conforto do nosso lar e sem precisar encarar perrengues como filas no estacionamento ou shoppings lotados. Conseguimos escolher a forma de pagamento, lemos reviews e vemos todas as imagens dos produtos que queremos, além de muitas vezes, encontrar um preço menor.
Táxi
Como era
Até poucos anos atrás, pegar um táxi era uma tarefa inglória em qualquer cidade do Brasil. Como se tratava de uma espécie de monopólio, os taxistas determinavam preços (quem não se lembra da bizarra “Bandeira 2” ?), quantidade de licenças e até mesmo se queriam levar o passageiro do ponto A ao ponto B. Sem contar do desafio que era achar um deles na rua depois de certo horário.
Como é hoje
Uber, 99, Cabify, Yellow, Itaú Bike, BlaBlaCar…hoje, existem diversas modalidades de transporte a preços variados, e disponíveis 24h por dia você só se submete aos táxis (e paga a mais por isso) se quiser.
Aeroporto
Como era
Comprar uma passagem aérea também era algo bem complexo naquela época. Tínhamos de acompanhar nossos pais até as agências de viagem, esperar nossa vez de ser atendido e negociar por horas os dias, horários e preços das viagens. Se fosse uma viagem de ônibus, eram longas as horas na fila do guichê da rodoviária.
Como é hoje
Assim como em quase tudo, apps e sites já fazem todas as tarefas descritas acima, sem o menor transtorno. Eles executam pesquisas de preços das passagens, trazem informações do destino, parcelam pagamento, agendam hoteis e até mesmo o aluguel de carros.
Cartório
Como era
Antigamente, todos os processos em que era necessário provar que “você era você” tinhamde passar por um cartório. E em uma época em que a informatização era precária, um simples reconhecimento de firma era um processo que significava horas na fila de um estabelecimento do gênero.
Como é hoje
Os cartórios continuam muito importantes para a legalização de diversos processo, mas, com a chegada dos certificados digitais como os da Certisign, você pode realizar uma assinatura eletrônica de qualquer documento ou contrato sem sair da frente do computador ou smartphone. E com a vantagem de que não é mais preciso comparecer a um cartório para que a papelada tenha validade jurídica, já que a criptografia presente nos certificados garante a segurança de todas as informações.
Desejamos a todos um Feliz Dia das Crianças! Longe de filas, longas caminhadas e com economia.
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