Sabe aquela paçoca gostosa, que derrete na boca? E o vinho quente, que adoça a noite gelada nas quermesses de junho? Provavelmente você ainda não prestou atenção, mas os preços dos produtos juninos roubam, a cada ano, o sabor da festa.
Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT, os itens mais tributados são as bebidas, como o quentão, que tem 61,56% de tributos, o vinho quente, com 54,73% e o refrigerante, nas versões lata (46,47%) e garrafa (44,55%). Mas os quitutes típicos da festa junina têm alta incidência tributária, como: 36,54% na cocada, paçoca, pé de moleque ou amendoim; 35,38% na canjica; 34,99% na pipoca; e 24,07% no pinhão.
E não são somente as comidas que estão recheadas de impostos: as roupas típicas também. Os encargos chegam a 34,67% na camisa xadrez e no vestido, 33,95% no chapéu de palha e 36,17% na bota de caubói. Os fogos de artifício também possuem elevada incidência tributária, de 61,56%.
“Se o valor destinado ao pagamento de impostos não fosse tão alto, e repassado no preço dos produtos, certamente o consumidor brasileiro poderia aproveitar melhor as festividades desta época do ano, comprando e consumindo mais”, afirma o presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike.
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