Ao sair da faculdade ou mesmo depois de muitos anos inserido no mercado de trabalho, é comum surgir a dúvida: “Fazer uma pós-graduação, cursos ou estudar outro idioma?”
MBA ou cursos de idiomas?
É importante saber que ambos exigem investimento, tanto de tempo quanto de dinheiro. Logo, fica difícil conciliar as duas opções. Então, muitas vezes, o critério de desempate será o nível de necessidade de cada um deles.
Quem trabalha com auditoria, por exemplo, precisa muito do Inglês. Então esta pode ser a necessidade a ser priorizada. Já para quem deseja se especializar em um determinado segmento, como Controladoria ou em Substituição Tributária, uma pós-graduação pode ser a melhor escolha.
Mas e quando se precisa dos dois com o mesmo nível de urgência? Nesta hora, o que pode servir como motivo base para a tomada de decisão é o tempo a ser empregado e o retorno financeiro que cada uma dessas opções trará.
Pontos que devem ser levados em consideração
Tempo
No caso de um novo idioma, o estudo será constante. Por mais que o aluno tenha um crescimento progressivo a cada novo aprendizado, é preciso considerar que ele levará alguns anos para obter a fluência.
Já a especialização, se for uma pós-graduação, emprega-se em média dois anos para a conclusão do curso. O mesmo vale para um mestrado. Já para um doutorado, serão quatro anos de estudos e pesquisas.
Retorno financeiro
O estudo é um investimento. Afinal, sempre se espera que aquele conhecimento (ou mesmo o diploma) traga benefícios que não se tinha anteriormente. Neste sentido, optar pelo que trará maior retorno financeiro é uma lógica que faz sentido.
Uma pesquisa da DNA Outplacement aponta que o MBA leva a vantagem neste quesito, por ser um dos fatores que proporcionam maior retorno aos brasileiros.
A pesquisa mostra que, se o curso for feito no próprio país, o incremento mensal no salário pode chegar a 19%. Por outro lado, se for cursado nos EUA, este incremento chega a atingir 27%. Focando na América Latina, o retorno médio para os cursos feitos no Peru será de 17%, enquanto no Chile este percentual passa para 15%.
O levantamento mostra ainda que um diretor que ganha, em média, R$ 32 mil de salário bruto por mês, por exemplo, passaria a receber cerca de R$ 38 mil se estudasse no Brasil, e R$ 40,5 mil se estudasse fora do País.
Porém, vale lembrar que, para estudar fora do Brasil, será preciso ter um segundo idioma. No caso dos EUA, o Inglês. Já na América Latina, em geral será o Espanhol.
Contador imigrante: trabalhando com Contabilidade no Canadá
Por falar em idiomas, a mesma pesquisa mostra que o Inglês proporciona um incremento médio no salário de 16%. Para outras línguas, como o Espanhol, o Francês, o Alemão e o Mandarim, o impacto no rendimento mantém a proporção de 15% a 20%.
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Com estas informações em mãos, cabe a você, Contador, escolher qual é a sua prioridade e qual investimento o trará maior retorno imediato. O importante é investir na sua carreira!
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