Mais do que uma moda, a elaboração de um programa de compliance é uma necessidade que se agravou, ainda mais, com os escândalos de corrupção que eclodiram mundo afora nos últimos anos. Entretanto, não basta implantar uma série de estratégias de controle e mecanismos anticorrupção para estar livre do problema. É preciso saber se as estratégias estão funcionando e acompanhar a evolução de todas as medidas adotadas. É aí que o compliance entra em cena.
A busca por compliance no Brasil teve início na década de 1990, quando o mercado passou a exigir mudanças nas empresas locais para viabilizar transações e investimentos do exterior. Porém, o sistema de prevenção à corrupção atendeu, ainda, a uma reivindicação dos consumidores que, com o aumento da concorrência, se tornaram mais seletivos, considerando também a imagem da empresa na hora de fazer a compra. Isso sem falar no grande número de fraudes que faziam vítimas em todos os lugares. Com isso, o quesito “transparência” tornou-se obrigatório.
O aumento nas buscas por programas de prevenção à corrupção levou a muitos acertos e erros, pois o compliance só funciona se alguns requisitos forem cumpridos – e o primeiro deles é o real comprometimento da diretoria da empresa com a cultura do compliance.
Convenhamos que não adianta treinar toda uma empresa, desenvolver mecanismos anticorrupção e canais de denúncia se os gestores não agirem de acordo com as medidas adotadas. O funcionário que realmente quiser agir corretamente não conseguirá ficar em um ambiente assim. Os demais acatarão as ordens dos chefes, por medo de perderem o emprego.
O processo de implantação e manutenção dos programas de compliance demanda profissionais capacitados para isso. E este profissional precisa vir de fora? Não. A própria empresa pode investir em um dos seus colaboradores para que alguém que já conheça o negócio faça essa transição.
Porém, ele precisará participar de uma série de cursos, palestras e debates sobre o tema. E isso não apenas na época da implantação, mas também durante a gestão do programa.
Se é difícil mudar a cultura de uma única pessoa, imagina a de uma empresa inteira. Mas é um trabalho que pode valer a pena. Pensar em estratégias que tornem essa nova visão do mundo empresarial interessante a todos é o caminho ideal para conquistar a adesão dos colaboradores.
Isso sem falar na aplicação de testes de resiliência nos atuais funcionários, se for o caso, e em futuras contratações. É preciso o interesse de todos para que o programa dê certo.
A atuação no mercado de compliance é amplamente convidativa para o profissional da Contabilidade. O tema demanda atualização e estudos constantes, mas a remuneração é interessante. Isso sem falar da possibilidade de explorar a Contabilidade de novas maneiras. Logo, se você tem interesse em mudar sua carreira, sem sair da área contábil, esta é uma grande possibilidade.
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