O vice-presidente da Certisign, Julio Cosentino, concedeu uma entrevista ao Jornal DCI. A matéria abordou o Certificado Digital como um facilitador para o e-commerce e para empresas que necessitam comprovar a autenticidade de determinadas informações, além de garantir segurança e agilidade aos serviços prestados.
> Jornal DCI, por Júlio Ottoboni
Os documentos que trafegam eletronicamente, para possuírem reconhecimento legal, não precisam ser convertidos em papel e assinados. A Certificação Digital tem facilitado cada vez mais a vida do empresário e auxilia na amplificação e segurança no e-commerce, transformando a vida do micro, pequeno e médio empresários.
O Certificado Digital é um documento eletrônico que contém dados sobre a pessoa ou empresa que o utiliza para comprovação mútua de autenticidade. Funciona como uma carteira de identidade eletrônica, permitindo que uma transação realizada via internet torne-se perfeitamente segura, já que as partes envolvidas deverão apresentar mutuamente suas credenciais, comprovando as suas identidades.
De modo geral, a Certificação eletrônica proporciona segurança e agilidade, além de uma significativa redução dos custos para o empresariado que está aderindo à tecnologia digital. “O pequeno empresário paga mais barato. Por 18 meses o certificado digital sai por R$ 190,00, com a vantagem de ser o mesmo em todo o País. Ou seja, ele serve para tudo e para todo tipo de transação em todos os lugares. O custo e as vantagens de ter um certificado digital são enormes e o meio empresarial já enxergou esses benefícios”, comenta o vice-presidente e um dos fundadores da empresa Certisign, Julio Cosentino.
A Certisign é precursora da Certificação Digital na América Latina e detém 45% do mercado nacional. A companhia já emitiu ao longo dos seus 18 anos de atividade mais de seis milhões de Certificados Digitais, sendo que mais de 1,5 milhão são para empresas de pequeno e médio portes.
Hoje, ela está presente em todos os estados do País e conta com mais de 1.400 Pontos de Atendimento no Brasil, além de possuir uma unidade de negócio especializada no
desenvolvimento de produtos e soluções para pequenas, médias e grandes empresas, que buscam integrar-se ao universo digital.
Potencial de mercado
Atualmente, apenas as grandes empresas estão obrigadas por lei a aderir à ferramenta digital de Certificação. Mas as pequenas e médias empresas também têm buscado por este serviço como forma de agilizar e simplificar seus processos. Isto faz com que o mercado potencial de Certificação Digital seja superior aos dez milhões de empresas que tendem a migrar para o sistema digital nos próximos anos.
No País existem 16,9 milhões de CNPJs ativos e são criadas por ano mais de 90% de empresas que se encaixam no segmento das pequenas e médias empresas.
Os três estados que mais têm empresas São Paulo, com 29,11% do total, seguido de Minas Gerais, com 10,16%, e Rio de Janeiro, com 8,38%. No território nacional existem na área de serviços 7.951.653 (46,97%), o comércio com 7.103.225 (41,96%), a indústria com 1.243.860 (7,35%), o agronegócio com 355.209 (2,10%), o setor financeiro com 224.381 (1,33%) e serviços públicos com 49.725, menos de 1%.
As microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais representam 74% do total de empreendimentos no País. “O Brasil tem condições hoje, com a Certificação Digital, de acabar com a carga de sonegação com a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). São mais de R$ 10 bilhões de NF-e emitidas por 1,2 milhão de emissores. Então o potencial deste segmento é imenso, não andamos sequer 20% deste caminho”, explica o executivo.
Sem restrições
Segundo o Ministério da Fazenda, “não há nenhuma restrição quanto ao porte das empresas emissoras de NF-e. Empresas voluntárias de pequeno e médio portes também poderão solicitar credenciamento para emiti-la”. Hoje, existe um movimento para se aderir o quanto antes à Certificação Digital, não só por suas facilidades, mas também por seu nível de segurança de criptografia extremamente alto, como chaves com 4.064 bits e 99,9% de ambiente seguro para as transações.
Para se ter uma ideia, no ambiente de Certificação Digital é praticamente impossível de se conseguir os dados, tal seu volume e complexidade. Além do chip, que fica com o usuário, há chaves criptografadas localizadas em salas-cofres e hardware criptografados e situados dentro de data center.
Processo em escala
Mas não é só exatamente a segurança, comodidade e economia no sentido digital. As grandes companhias, que são, por força de lei, obrigadas a ter Certificação Digital, estão empurrando as pequenas e médias para aderirem ao processo. Cosentino explica: “Como a totalidade das grandes empresas tem a Certificação Digital, elas passaram a exigir de seus fornecedores o mesmo padrão”. Para facilitar a vida do empresário que quer se adequar a esta ferramenta, diversas empresas e associações hoje oferecem o serviço de Certificado Digital.
(…)
Fonte: Jornal DCI
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