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Softwares contábeis ajudam contadores a se manter em um mercado exigente

O aumento de exigências na área contábil e em outros ramos empresariais obrigou não só aqueles que lidam diretamente com as rotinas desses setores a encarar os desafios de ter uma série de novas tecnologias à disposição.

Desde a popularização da internet, os sistemas contábeis conquistaram mais espaço nos escritórios e em grandes empresas com setores fiscais e tributários próprios. O cenário evoluiu, gradualmente, desde o surgimento dessas tecnologias até 2007, quando o projeto Sped (Sistema Público de Escrituração Digital) entrou em vigor. A partir deste ano, um boom tecnológico no ambiente contábil fez com que os sistemas se tornassem aliados na tentativa de se adaptar ao acúmulo de obrigações e à complexidade tributária do País.

O eSocial e a EFD PIS/Cofins (Escrituração Fiscal Digital), ambos integrantes do Sped, são inovações intimamente ligadas (de certa forma, dependentes) da utilização de sistemas modernos dentro dos escritórios de contabilidade e empresas. Esse ciclo de integração com sistemas do governo deve se fechar com a Nota Fiscal Eletrônica (NFe), NFe de Serviços e do Consumidor, enfatiza o diretor da Data Cempro Informática, Edson Sales.

Os softwares são criados para “conversar” diretamente com os projetos do governo. Desta forma, diminuem o tempo para o preenchimento de documentos e a probabilidade de erro. O resultado é um ambiente mais moderno, próximo às tão perseguidas Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) e transparente, explicam especialistas.

Solução em nuvem é tendência para os escritórios

Os softwares em nuvem ainda estão começando a ser utilizados no Brasil, mas trazem consigo a solução para um grande imbróglio: as datas e prazos para manutenção e atualização. A efemeridade das informações e as constantes mudanças na legislação tributária brasileira refletiram no tempo de vida útil dos programas. Os softwares em nuvem passam automaticamente pelas atualizações, o que garante segurança às empresas e as eximem de ter um profissional dedicado apenas aos sistemas.

Sistemas permitem a emissão de informações mais detalhadas

A possibilidade de trabalhar em um ambiente digital tornou possível o maior detalhamento das informações e a redução do volume de papel emitido e armazenado. Se antes os dados eram digitados manualmente e, por isso, superficiais, agora eles são completos e demonstram um panorama geral da organização.

Enquanto o fisco amplia o cruzamento das informações prestadas, as empresas investem em programas internos confiáveis e que promovam a integração dos setores. Com isso, o uso de mais e melhores softwares vem entrando na lista de prioridades das companhias brasileiras e dos escritórios contratados, juntamente com o investimento em setores de compliance e de planejamento e gestão tributária.

Programas de gerenciamento recentes abrem as portas para novos nichos

Dos desafios vieram as oportunidades. Ao passo que os contadores acumularam obrigações junto ao fisco e aos clientes, também passaram a cumprir as rotinas mais facilmente, no ambiente digital. Os softwares deram aos profissionais a possibilidade de, por exemplo, enviar informações diretamente do escritório para a Receita Federal, utilizando equipamentos simples como um computador e o já popularizado Certificado Digital.

Os programas também podem ser aliados dos escritórios contábeis na diversificação de serviços oferecidos aos clientes e, consequentemente, no aumento de honorários. Para o presidente da Wolters Kluwer Prosoft, Carlos Meni, novos sistemas permitem a inclusão de uma gama de serviços que não seriam possíveis de se oferecer caso não existissem programas gerenciadores cada vez mais modernos.

Exemplo disso são os recentes gerenciadores de NFe, de certidões negativas e de CNPJ. Os dois últimos servem principalmente para aquelas empresas que precisam acompanhar diariamente se está em conformidade com o fisco. Já o gerenciamento de notas fiscais eletrônicas, avisa Meni, surgiu devido a uma necessidade de manter os documentos armazenados por segurança.

O presidente da Prosoft avisa que estas são facilidades muito procuradas recentemente, principalmente por empresas que entram em processos de licitação. “No ambiente atual é preciso ter certeza de que todas as transações feitas, sejam elas de compra ou venda, foram com empresas completamente dentro das normas”, explica.

Fonte: Jornal do Comércio (RS)

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