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Tecnologia e aplicativos jurídicos facilitam a rotina dos advogados brasileiros

Audiência no fórum de manhã, reunião com clientes após o almoço, escrever petições, checar e responder e-mails, acompanhar as novidades da legislação… Em geral é assim a rotina de um advogado. Na prática, todo advogado, independentemente da área em que atua, seja cível, criminal, tributária, trabalhista, empresarial, previdenciária, ambiental, entre tantas outras, é demandado intensamente durante todo o dia.

E como o trabalho de um advogado é pago em honorários, tempo é sinônimo de dinheiro, certo? Pensando nisso, a Certisign entrevistou o presidente da Comissão Especial de Direito da Tecnologia da Informação do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, Frederico Duarte, para explicar como a tecnologia e os aplicativos facilitam – e muito – a vida dos advogados. Acompanhe:

Advocacia Digital: Em sua opinião, diante da rotina acelerada, o advogado precisa se valer de recursos que ajudem a melhorar a produtividade no trabalho?

Frederico Duarte é Presidente da Comissão Especial de Direito da Tecnologia da Informação do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB

Frederico: A tecnologia já mudou várias rotinas ao longo dos últimos anos, em diversas áreas, pondo fim a empresas e profissões tradicionais e criando novas oportunidades. Com a advocacia não será diferente. Os advogados precisam incorporar os novos mecanismos às suas rotinas. Vejo uma tendência das tarefas repetitivas serem automatizadas, permitindo que o profissional do direito dedique mais tempo ao aprimoramento profissional e às tarefas intelectuais.

A.D: Quais ferramentas podem ajudar na rotina de um advogado e do seu escritório?

Frederico: O universo de ferramentas é extenso e a escolha muitas vezes depende do tipo de advocacia que o profissional desenvolve. Existem recursos básicos que podem ter sido introduzidos em nossa rotina sem perceber, como agenda eletrônica, o Certificado Digital, armazenamento de dados na nuvem, trabalho colaborativo remoto, reuniões virtuais à distância e tantos outros.

Por seu turno, existem também tecnologias avançadas que permitem até mesmo a análise de caso e sugestão de informações para serem utilizadas na elaboração de peças processuais, como jurisprudência e doutrina.

A.D: Hoje qual é o desafio de integração das plataformas regionais?

Frederico: Embora o meio eletrônico elimine barreiras físicas e distanciais, e exista uma tendência de redução da quantidade de plataformas de processo eletrônico adotadas pelo Poder Judiciário brasileiro, ainda há uma considerável multiplicidade delas. Há estados como a Bahia, por exemplo, onde existem mais de cinco sistemas diferentes, muitas vezes com requisitos diversos para a sua utilização, o que gera transtornos para a atuação dos advogados.

O Conselho Nacional de Justiça editou uma norma no ano de 2013 estabelecendo o sistema Pessoas Jurídicas – PJe como única plataforma a ser utilizada pelos órgãos do Poder Judiciário que não tivessem sistemas ainda instalados, mas recentemente a norma vem sendo relativizada e outros sistemas voltaram a ganhar espaço.

A.D: De que forma a tecnologia e os aplicativos podem facilitar a vida dos advogados?

Frederico: Existem vários benefícios que a tecnologia pode proporcionar, como tornar as informações disponíveis para consulta remota, a superação de barreiras geográficas, a utilização de mecanismos para automatização de rotinas, o compartilhamento de dados, a pesquisa doutrinária e jurisprudencial, etc.

A.D: Há plataformas que podem promover a conexão entre advogados e clientes?

Frederico: O contato entre advogado e seu cliente pode ser simplificado por meio de diversas ferramentas tecnológicas, porém sempre com estrita observância das normas de ontológicas restritivas que regem a profissão.

A.D: Hoje é necessário que um advogado se “renda” às plataformas digitais?

Frederico: Dificilmente um computador substituirá um advogado tecnicamente qualificado e intelectualmente ativo. Entretanto, sempre existirão recursos tecnológicos capazes de auxiliá-lo a otimizar seu tempo e tornar-se mais produtivo. Quem não se modernizar e incorporar as novas ferramentas corre sério risco de se tornar obsoleto e, com o passar do tempo, diminuir até mesmo a sua produtividade.

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Fonte: Certisign

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