A Camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico) defende o uso da Certificação digital de acordo com as normas do ICP-Brasil, mas essa é uma decisão tecnológica que ainda está em fase de debate dentro do Comitê do Varejo Online da instituição.
Gerson Rolim, diretor executivo da Camara-e.net, explica que já há consenso entre os 18 varejistas associados de que a Identidade Digital é responsabilidade do governo e não haverá investimento das lojas virtuais no sentido de emitirem certificados digitais para os atuais 13,2 milhões internautas que compram online. Outra posição adotada é de que o varejo vai preparar suas lojas virtuais para certificação digital. “Acredito que nos próximos 24 meses haverá essa alternativa na maioria das lojas dos nossos associados”, prevê Rolim.
Tal decisão, entretanto, explica o executivo, passa pela decisão de qual caminho será adotado para o uso da tecnologia. “Nós, como entidade, orientamos o uso do ICP-Brasil, mas essa é uma decisão dos varejistas que ainda não foi fechada dentro do Comitê”, detalha. Ele explica que entre os 18 associados do setor do Varejo, apenas uma loja disponibiliza o uso do Certificado Digital há quase um ano. Trata-se da loja Auto Z, da Dpaschoal.
O Certificado Digital substitui o uso de login e senha para autenticação das compras feitas pela internet, o que é considerado crucial para segurança do comércio eletrônico. O problema é que somente 1,5 milhão de brasileiros tem certificados digitais. O volume total é bem maior, cerca de 5 milhões de certificados, porém 3,5 milhões são referentes aos certificados emitidos para programa de Conectividade Social, da Caixa Econômica Federal com os microempresários. Diante da baixa adoção do uso do certificado digital no Brasil, as lojas virtuais não estão preparadas para receber um certificado digital dos consumidores virtuais.
Rolim admite que a falta de alternativa para uso do certificado digital prejudica a segurança do varejo online. “Essa prática é um desafio para segurança do comércio eletrônico, que deve ser minimizada com a migração dos cartões de tarja para os cartões chipados. Porém, o uso do certificado torna a transação ainda mais segura”, observa.
Fonte: Certisign e Nike Consulting.
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