Cinco tendências atuais do Vale do Silício

Quem acompanha o mínimo de Tecnologia sabe que boa parte das tendências desse setor é ditada pelo Vale do Silício, na Califórnia. Afinal, é naquela região que se encontram empresas como Google, Apple, Facebook, Uber, entre tantas outras. E se você subir mais ao norte, rumo a Seattle, ainda encontrará Microsoft e Amazon. Em resumo, é na Costa Oeste dos EUA, onde se respira inovação, que provavelmente, sairá a próxima mania mundial em que ficaremos vidrados em nossos smartphones.

Pensando nisso, separamos algumas tendências que são as apostas atuais das grandes companhias do mercado de TI e que foram divulgadas no Startup Grind, evento voltado às startups e que aconteceu no primeiro semestre desse ano.

5 tendências do Vale do Silício

Tecnologias voltadas para saúde

Desenvolvidas pelas chamadas healthtechs, hoje já podemos encontrar diversas soluções capazes de coletar dados valiosos sobre a nossa saúde diariamente. Atualmente, aplicativos e hardwares conseguem coletar desde batimentos cardíacos e alimentação até hábitos esportivos, e cujas informações podem ser bastante úteis no futuro.

Um exemplo legal é de James Park,  CEO da Fitbit, que afirmou que a empresa está trabalhando com médicos e pesquisadores e já está próxima de poder detectar quando uma pessoa se torna propensa a desenvolver diabetes. Tudo isso porque flutuações na saúde podem servir como alerta para essa e diversas outras doenças antes mesmo que se manifestem.

Inteligência Artificial para tarefas do dia a dia

Para além dos chatbots desenvolvidos para realizar o atendimento ao cliente, startups e gigantes da TI também querem que a Inteligência Artificial (ou IA) seja cada vez mais presente em nosso cotidiano, até mesmo nas tarefas mais simples. Para isso, elas precisam ter acesso a dados e pensar em como usá-los de uma forma inteligente. Vários fundos de investimento estão focando em startups que nascem com IA no DNA ou estão incorporando esta tecnologia na sua estratégia de negócio. O próprio Google, que lançou o Gradient Ventures em julho passado, falou do custo atual de se fazer IA e da necessidade de mais investimento na área.

FogComputing

Em 2018, muitas empresas estão apostando  no chamado poder computacional das pontas. Isso agilizará a rotina de companhias e profissionais, pois não será mais necessário enviar todos os dados para uma nuvem, esperar ela processá-los e enviar a informação de volta para tomar decisões.

Ao usar o poder computacional das pontas, realiza-se o processo localmente e apenas o armazenamento do resultado na nuvem tradicional. Com isso, combina-se várias nuvens ao invés de centralizar tudo em uma só. O resultado é o acesso às informações e tomadas de decisão muito mais rápidas, o que pode beneficiar o desenvolvimento de carros autônomos, por exemplo.

Realidade Virtual e Aumentada

Se antes o uso dessas duas tecnologias ficava restrita apenas a dispositivos top de linha e pouco acessíveis ao grande público, agora o cenário tende a virar. A partir de 2018, elas se tornarão mais mainstream, impulsionadas, principalmente, pelos setores de lazer, varejo, saúde e educação – incluindo treinamentos.

Lojas

Em uma loja física, com a realidade aumentada, por exemplo, será possível obter informações adicionais de um produto ou verificar se uma carteira que você está comprando combina com um sapato que já está em casa.

Saúde

Já no segmento de saúde, será possível ”escanear” o tornozelo após uma contusão e obter indicações do que aconteceu e recomendações do que fazer. Tudo isso com a câmera do celular.

Aeroportos

Essas tecnologias também permitirão uma experiência imersiva, como, por exemplo, no aeroporto de Singapura que já treina seus novos engenheiros mecânicos 100% com óculos de realidade virtual.

Biometria Facial para transações bancárias

Desenvolvido pela Certibio, unidade de negócio da Certisign, com foco exclusivo em soluções de biometria, o FaceCheck é uma solução inovadora de biometria facial e que vai revolucionar as transações bancárias. Isso porque ele permite comparar a foto tirada com smartphone ou webcam com a foto constante em bases oficiais governamentais. São mais de 70 milhões de registros disponíveis para consulta!

E o que isso significa? Que muito em breve, para fazer transferências, pagamentos e até mesmo sacar dinheiro, entre outras transações, o seu rosto será a senha da sua conta corrente. E isso, meus amigos, vai mudar todo o jogo.  Com a tecnologia do FaceCheck, a selfie é tirada automaticamente no smartphone, sendo possível garantir a qualidade biométrica da foto, para que o resultado da consulta de validação de identidade seja o melhor possível.

O FaceCheck também permite a construção de uma base biométrica privada de seus clientes e pode ser integrado aos sistemas e processos existentes de tomada de decisão.

Veja no vídeo abaixo como a tecnologia funciona:

E para saber mais sobre o FaceCheck, da Certibio, clique aqui.

Você pode gostar de: Porque a Estônia é um exemplo de país digital?